segunda-feira, 2 de março de 2009

Corpo Sangrado




Em torpor se encontrou quando o punho veio forçar-lhe a fonte.
Como se naquele soco estivessem a soma dos pesos de imensas toneladas do que para você e para mim é o pior dos sentimentos existente.

Em furiosa queda há morto o corpo.
Inevitável torna-se o amor a ira destes.
Violenta e implacável conclui deformada dor.

Monstros, monstros é o que são.
Animais irracionais que mordem e chutam.
Não possuem olhos para ver o sofrimento que trazem só braços e pernas para externalizar a impune monstruosidade agora livre de seus peitos.

O corpo ainda se move, ainda há vida no que restou.
Maculada esta para sempre será, irreconhecível, deformada, mutilada. E é assim que termina, tenha pena quem o quiser, levante-o e sangrado você também estará.

Todos nós estamos, poderia ser você ali, poderia ser eu, poderia ser qualquer um, e o foi...

Um comentário:

lestat disse...

parabéns!tá do kralho...