sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Eis a Questão

E o mundo me pede para exercer minhas capacidades de animal racional altamente qualificado na selvageria do sistema normativo vigente. Tenho em mãos a possibilidade de aferir e por conseqüência ferir uma delicada engrenagem emocional de cunho quase incognoscível onde existem diversos fatores a que estou submetido. Vejo na minha situação atual de espectador a necessidade de deixar-me envolver e ser levado por essas vontades, vontades essas que tornar-me-ão desde logo não mais um mero observador, pois agora um participante assíduo sujeito a reações, inicialmente não danosas, no entanto, mais tarde, de represália. Em meio a essa ciência logo concluo que esse esquema traz a mim certas possibilidades de aferições caracterizadas preliminarmente de forma altamente prazerosa e antes de difícil concretização. Se não essa uma das minhas razões basilares para efetivar tal ambição. É preciso que seja dito que nessa frágil relação sentimental a ser modificada por minha ação trará como conseqüência incógnitas penalidades advindas de próximos direcionadas aos possíveis participantes, destarte também frisar que é verdadeira a assertiva de que não possuo capacidade de pré-dizer quais as dimensões de danos que estou sujeito a criar e a acariciar. Finalmente, tenho por finalidade sanar essa minha necessidade tão só existente no momento, porem, também me ponho à importância de proporcionar a culpabilidade de tais faculdades não somente a mim, pois, sei ser mútua tal necessidade. Sabendo que factuando o que pretendo vitimarei e a longo prazo serei vitimado; deixarei, também, de apreciar futuros vínculos desportivos e de pormenor possibilidade evolutiva em áreas diversas, por assim dizer.

Ou seja, pegar ou não pegar a mulher do meu amigo?

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